Ódio no futebol: ações criminosas de torcedores feriram jogadores em várias partes do país na última semana

Creditos da foto:Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Os jogadores de futebol do Brasil têm vivido sob um clima de medo e tensão com a recorrência de atentados de torcedores contra atletas na última semana, conforme publicou. Segundo publicou o Uol, quatro veículos de clubes foram atacados com pedras ou bombas nos últimos dias, em diferentes cidades do país.

Conforme a publicação, três jogadores, Villasanti do Grêmio, e Danilo Fernandes e Matheus Bahia, do Bahia, ficaram feridos e precisaram de atendimento médico.

O clássico Gre-Nal foi adiado depois que o ônibus do Grêmio foi apedrejado no sábado. Mas o Bahia entrou em campo contra o Sampaio Corrêa na quinta-feira, pela Copa do Nordeste, mesmo depois que torcedores do próprio time arremessaram uma bomba contra o veículo a caminho do estádio. Danilo e Matheus, feridos no atentado, não puderam jogar.

No mesmo dia, a van que transportava o elenco do Náutico foi alvo de pedras arremessadas por torcedores após uma derrota fora de casa. No sábado (26/2), em Maringá (PR), a delegação do Cascavel deixou o estádio também sob pedradas que quebraram as janelas traseiras do ônibus. Nos dois casos, ninguém ficou ferido.

Ainda de acordo com a publicação do Uol, em Curitiba, torcedores invadiram o campo para agredir os jogadores do próprio time, o Paraná, que amargava um rebaixamento no Estadual. Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, um jogador do Caxias foi vítima de ofensas racistas proferidas por um torcedor antes do clássico contra o Juventude. E outro recebeu uma cusparada enquanto tentava cobrar um lateral.

O ódio e a violência da torcida contra os jogadores do próprio time ou de times rivais têm motivado apelos para que os clubes, as polícias e as entidades que comandam o futebol garantam a integridade física dos jogadores.

As polícias da Bahia e do Rio Grande do Sul investigam quem seriam os autores dos ataques. Em Salvador, a PM apreendeu carros que teriam sido utilizados no ataque e apontou líderes da principal organizada do clube como suspeitos. Em Porto Alegre, a polícia deteve e logo em seguida liberou dois suspeitos por falta de provas.

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