Tâmara Azevedo cobra resposta do poder público por ameaças a indígenas no Extremo-Sul da Bahia

Creditos da foto:Divulgação

Pré-candidata ao Senado pelo PSOL, Tâmara Azevedo se manifestou sobre as recentes denúncias de lideranças indígenas pataxós sobre intimidação de pistoleiros no Extremo-Sul da Bahia. A socióloga cobra uma resposta rápida do poder público, tanto do Governo da Bahia quanto do Governo Federal.

“Não podemos aceitar essa violência contra o povo indígena na Bahia. Existe uma escalada violenta que termina em preconceito, agressões e assassinatos. O Governo da Bahia precisa agir, as polícias, assim como o Governo Federal, com intermédio da FUNAI”, alerta. 

“Toda essa tensão aumenta justamente quando tivemos há menos de um mês a morte cruel de Bruno Pereira e Dom Phillips, que defendiam os povos indígenas com o seu trabalho. O genocídio contra os povos originários começou há mais de 500 anos e ainda não acabou”, lamentou a socióloga.

No último sábado (2/07), a pré-candidata do PSOL participou do cortejo no Dois de Julho, no feriado em que se celebra o verdadeiro ato de Independência do Brasil, no largo da Lapinha. Ao fim do desfile, comeu uma feijoada promovida pelo diretório partidário no Afoxé Korin Efan, junto com os pré-candidatos a co-senadores Professor Max e Zem Costa, e do pré-candidato a Governador da Bahia, Kléber Rosa.

Tâmara compartilhou um vídeo do cacique Mãdxi Pataxó, da Aldeia Vale do Rio Cahy, do Território Indígena Comexatibá, na cidade de Prado, neste domingo (3/07), se solidarizando com a causa do povo originário. Ela diz que os pistoleiros que atuam à serviço de ‘latifundiários’ se inspiram em fazendeiros do Mato Grosso do Sul, onde é frequente a ação das “milícias” com conivência do Estado, estimulado pela política propagada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Os fazendeiros se inspiram na situação do Mato Grosso do Sul, onde milícias praticam arbitrariedades com apoio da polícia e do governo. É o efeito Bolsonaro: o presidente, que prometeu não titular nenhuma terra indígena, vem estimulando a violência e utilizando a FUNAI e outros órgãos públicos contra as comunidades”, critica Tâmara.

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