Dono de empresa exportadora de frutas é preso em operação em Juazeiro contra o tráfico internacional de drogas.

O dono de uma empresa exportadora de laranja foi preso nesta terça-feira (5), em Juazeiro, no norte da Bahia, durante a operação “Laranja de Fachada” da Polícia Federal . O homem é suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas.

A empresa do homem preso também fica em Juazeiro. Além dele, foi cumprido um mandado de prisão contra um moçambicano, que resolvia os assuntos referentes ao envio de drogas via contêineres refrigerados, através de navios, normalmente misturados em meio a cargas de frutas estragadas.

De acordo com a PF, os suspeitos usavam contêineres armazenados no Porto de Salvador, e que teria como destino portos da Europa. Inclusive, o empresário preso nesta terça começou a ser investigado após 350 kg de cocaína serem apreendidos no Porto de Salvador, no dia 7 de setembro de 2020, em uma operação conjunta entre a Polícia Federal e Receita Federal. A droga seria enviada para o Porto de Portugal.

Com relação ao moçambicano investigado, a PF informou que ele já estava preso após a deflagração de outra operação da Polícia Federal que apurou tráfico internacional de entorpecentes com o uso do mesmo modo de atuação. Agora, o mandado de prisão foi referente às investigações da operação “Laranja de Fachada”.

Policiais Federais também cumpriram dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão em Lages, cidade de Santana Catarina, e Natal, capital do Rio Grande do Norte. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes.

Investigação
Após a apreensão da droga, em setembro de 2020, a PF inicou as investigações do tráfico internacional de drogas. Durante o levantmento de informações foi identificado que o dono da empresa exportadora de Juazeiro, na Bahia, estava envolvido.

O entorpecente foi colocado dentro de um contêiner que transportaria uma carga de laranja, sendo que boa parte da fruta já estava estragada.

A PF informou que o objetivo do grupo era usar o contêiner apenas para transporte do entorpecente. (G1)

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