Ataques aleatórios deixam ao menos 19 mortos em bares na África do Sul; presidente pede urgência para prender autores.

Creditos da foto:reprodução/Twitter do eNCA

Dia triste para a África do Sul. Dois massacres, que ocorreram com poucas horas de diferença, deixaram pelo menos 19 mortos nos municípios de Soweto e Pietermaritzburgo.

O primeiro atentado ocorreu durante a madrugada deste domingo (10/7), na Orlando East, uma taverna (bar) em Soweto, próximo a Joanesburgo. Com rifles e pistolas, armas de grosso calibre, criminosos atiraram aleatoriamente e deixaram pelo menos 15 mortos – sendo 12 no local e três no hospital. Outras duas pessoas estão em estado crítico, segundo informações do canal de notícias sul-africano eNCA.

Em entrevista, o comissário de polícia da província de Gauteng, Elias Mawela, afirmou que os criminosos atiraram de forma aleatória. “Você pode ver pela forma como os cartuchos de bala estão caídos ao redor”, disse. Ele também falou que os policiais foram chamados nas primeiras horas da manhã, quando constataram 12 óbitos.

Além das vítimas fatais, 11 feridos foram levadas para um hospital, onde três morreram e dois permanecem estado crítico. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

O segundo ataque também ocorreu em um bar, em Pietermaritzburgo, capital e segunda maior cidade da província de KwaZulu-Natal, e deixou quatro pessoas mortas. 

Em comunicado, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, expressou suas condolências às famílias das vítimas dos dois atentados, e solicitou que agências de segurança e membros da comunidade trabalhem juntos para prender urgentemente os autores dos massacres.

“Como nação, não podemos permitir que criminosos violentos nos aterrorizem dessa maneira, independentemente de onde tais incidentes possam ocorrer. […] Cada morte violenta é inaceitável e preocupante, e assassinatos na escala que vimos em Soweto, Pietermaritzburg e anteriormente Khayelitsha devem nos estimular a um esforço coletivo para construir comunidades e tornar a África do Sul um lugar inseguro para criminosos”, disse o presidente.

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