Líder do PCC na Bahia era procurado por PMs que balearam colegas, seguranças de ACM Neto; conheça “Buiú”
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O traficante que era procurado no momento em que policiais militares que faziam a segurança do candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), foram baleados por colegas de farda era líder de uma das facções criminosas mais perigosas do estado.
André Márcio de Jesus, conhecido como “Buiú”, tinha escapado das autoridades na tarde de terça-feira (27/9), após ser liberado do Presídio de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
De acordo com apuração do Aratu On, “Buiú” foi beneficiado com um “saidão” temporário, que venceria no dia 4 de outubro. Ele estava com tornozeleira eletrônica, mas rompeu o equipamento na BR-324, em Candeias. Em seguida, ele começou a ser monitorado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia.
Durante a noite, agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Cacaueira) foram informados que o traficante estaria em uma pousada, na cidade de Itajuípe. Foi onde os dois PMs foram confundidos e baleados. Um subtenente, identificado como Alves, não resistiu. O colega dele, um sargento de identidade não revelada, foi socorrido para o Hospital de Base de Itabuna.
Não há informações se “Buiú” estava na pousada e se teria sido baleado. Ainda segundo a apuração do Aratu On, ele comanda a facção Movimento Povo Atitude, um “braço” do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Bahia. Sua área de atuação é Porto Seguro, no Sul da Bahia.
Além de tráfico de drogas, ele ainda é responsável por ataques a bancos na mesma região baiana. André chegou a integrar o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública, uma ferramenta lúdica que apresenta os homens e mulheres mais perigosos da Bahia.
Após a fuga do traficante, a SSP da Bahia já esperava um aumento de homicídios na região Sul, principalmente pelo fato de o bandido ter perdido alguns companheiros de suas empreitadas criminosas em confronto com a PM.
André Márcio de Jesus foi preso em 2014, quando tentava embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Ele tinha mandados de prisão em aberto por tráfico e tentativa de homicídio.