PMs são presos suspeitos de integrar grupo de extermínio na Chapada Diamantina, na Bahia.

Os acusados são suspeitos nos inquéritos policiais que apuram crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima.

Quatro homens foram presos, na manhã desta segunda-feira (24/10), suspeitos das mortes de dois jovens no município de Piatã, a 535 km de Salvador. Entre os presos estão três policiais militares. Os inquéritos apuram crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima.

Por meio de nota, o Ministério Público da Bahia confirmou que oito pessoas são investigadas pelas mortes de Vonilson Silva Moreira e Valter Pereira da Silva. Ao todo, sete já estão presas. Os nomes deles não foram revelados por conta da Lei de Abuso de Autoridade.  

Conforme as investigações, Vonilson foi executado no dia 21 de março de 2021, no povoado de Bom Sucesso. Segundo testemunhas, ele foi encontrado por bandidos que estavam a bordo de um carro, de cor branca. Ele tentou correr, mas foi alcançado e recebeu diversos tiros. Os criminosos conseguiram escapar. 

A outra foi morta no dia 25 de janeiro, também de 2021, no Povoado Piauí, na zona rural de Piatã. Os detalhes desse caso não foram dados pelo Ministério Público da Bahia. 

Na operação, intitulada de “Cold”, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados. Os mandados de busca e os de prisão temporária foram decretados pela Justiça. Conforme a decisão, os investigados ficarão presos temporariamente por 30 dias.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público estadual e Secretaria de Segurança Pública (SPP), fruto de um esforço conjunto dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e pela Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão.

Participaram da ação a 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e a Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati), da Polícia Civil de Irecê.

Créditos da foto: Macaubense Life

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