Três PMs são suspeitos de forjar confronto para matar guarda na Bahia; policial civil está envolvido.

Residências e endereços profissionais dos envolvidos com o homicídio fizeram parte das varreduras das equipes.

Três policiais militares, um policial civil e um guarda municipal de Serra do Ramalho, a 850 km de Salvador, foram afastados das funções públicas.

O grupo é suspeito de matar o também guarda municipal Josevaldo Marques dos Santos. Os cinco foram alvos de uma megaoperação da Secretaria da Segurança Pública e do Ministério Público nesta terça-feira (22/11). A ação, chamada de “Sentinela”, cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Bom Jesus da Lapa e Serra do Ramalho.

Residências e endereços profissionais dos envolvidos com o homicídio fizeram parte das varreduras das equipes. Os nomes dos policiais e do servidor da Prefeitura não foram dados por conta da Lei de Abuso de Autoridade.

As investigações apontam que a vítima foi assassinada no dia 25 de julho de 2021 pelos PMs. O detalhe é que eles estavam de serviço quando o crime foi cometido. O trio, dizem as apurações, contou com o apoio dos outros dois comparsas, após desavenças de Josevaldo com o integrante da Polícia Civil. 

Os militares são lotados na 38ª Companhia Independente (CIPM) e a suspeita é que eles forjaram um confronto. Pela versão dada, a vítima estava a bordo de uma motocicleta e não obedeceu uma ordem de parada, iniciando uma perseguição e atirando contra a guarnição. Houve o suposto revide e a vítima foi atingida. 

Na ação desta terça, equipes da Força-Tarefa e dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate ao Crime Organizado e Investigações Criminais (Gaeco) apreenderam celulares e documentos que ajudarão nas investigações. Os materiais serão trazidos para a sede do MP, em Salvador, para serem periciados.

Créditos da foto: divulgação

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