Casal acusa polícia militar de abordagem truculenta e injúria racial, no bairro de Itapuã.
A vítima afirmou, ainda, que um sargento o colocou contra a parede e o chamou de vagabundo.
Um casal acusou uma guarnição da Polícia de Militar de praticarem injúria racial, na terça-feira (29/11). A vítima, que trabalha numa seguradora de veículos, foi acusada de ter roubado o carro, mesmo tendo indo ao local por ordens do serviço.
O marido, que não quis se identificar, foi informado pela empresa que trabalha de que um carro que havia sido roubado estava próximo a uma igreja, no bairro de Itapuã. Em entrevista à TV Aratu, ele afirmou que, enquanto realizava os trâmites necessários, uma primeira viatura chegou para verificar o caso e, em seguida, saiu. No entanto, uma segunda guarnição chegou ao local e foi aí que a agressão aconteceu.
“A segunda viatura entrou no local onde estava o veículo e, assim que eles saíram do carro, já apontaram o fuzil para o meu rosto. Me perguntaram quem eu era e eu me identifiquei. Em seguida, me chamaram de vagabundo e falaram que, a partir do momento que o veículo estava ali com restrição de roubo, eu era suspeito de ter roubado o veículo, sendo que, o condutor do mesmo estava do meu lado. Então, o motorista informou para eles [os policiais] que eu era o representante da seguradora. Mesmo assim, eles não me ouviram”, afirma.
A vítima afirmou, ainda, que um sargento o colocou contra a parede e voltou a chamá-lo de vagabundo. A esposa do homem estava aguardando dentro de outro veículo, aguardando o serviço ser terminado. Em seguida, ela foi abordada por um policial e também teve um fuzil apontado para sua cabeça.
O casal prestou queixa a respeito do caso na Corregedoria da Polícia Militar.
Créditos da foto: TV Aratu