Indicado para Petrobras defende rever paridade de importação na política de preços da Petrobras.
Segundo ele, os preços praticados no Brasil obedecem ao cálculo da importação mesmo quando a produção do combustível é nacional.
Indicado para presidir a Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT) defendeu nesta quarta-feira (4/1) rever a política de preços da empresa quanto à chamada paridade de importação –que leva em conta custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Segundo ele, os preços praticados no Brasil obedecem ao cálculo da importação mesmo quando a produção do combustível é nacional. A crítica é similar à da gestão Jair Bolsonaro (PL), que passou a buscar mudanças nos valores praticados principalmente a partir de trocas no comando da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia.
“Paridade de importação é o que para nós não faz sentido, em alguns casos. Isso vai ser trabalhado devidamente”, disse Prates. “A gente tem que ter um preço que reflita o fato de a gente produzir no Brasil. É só isso. Não tem por que se assustar com isso”, afirmou.