Passageira recebe bala recheada de cocaína em corrida de aplicativo; motorista foi preso.

Homem também já tinha um mandado de prisão aberto contra ele pelo crime de estupro de vulnerável, ocorrido no dia 20 de dezembro, um dia após oferecer a bala.

Um motorista de aplicativo, de 45 anos, foi preso nesta quinta-feira (5/1) por suspeita de dar balas com cocaína a uma passageira no último dia 19 de dezembro em Curitiba. As informações são do UOL.

Segundo o delegado Osmar Dechiche, responsável pela investigação, a vítima disse à polícia que pediu o aplicativo após sair do trabalho, e o condutor do veículo começou a olhar para ela insistentemente através do retrovisor do carro.

Na sequência, o homem ofereceu uma bala para a passageira, que notou a embalagem violada. Ela aceitou, mas não comeu o item. Por conta disso, o condutor ofereceu outra bala para a mulher, que pegou e novamente não comeu o doce.

Ao chegar em casa, a mulher relatou a situação ao marido, que notou um conteúdo branco dentro da bala e colocou na ponta da língua — sentindo uma dormência repentina. As duas balas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística do Paraná e o laudo concluiu que o conteúdo dentro da bala era cocaína.

O motorista foi preso pela Polícia Civil do estado na própria casa, na região metropolitana de Curitiba, onde também foi encontrado uma arma. Ele também já tinha um mandado de prisão aberto contra ele pelo crime de estupro de vulnerável, ocorrido no dia 20 de dezembro, um dia após oferecer a bala, no município de Almirante Tamandaré.

O detido responderá por tráfico de drogas, já que dar um entorpecente sem a solicitação da pessoa pode ser considerado venda.  “Fica a indagação da polícia do porquê ele fez isso. Qual era o objetivo dele com a oferta de uma guloseima recheada [com cocaína]? Se fosse alguma substância que causasse sono, perdas de sentido, mas ficamos na dúvida. Ele foi indiciado por tráfico de drogas porque o fato de você oferecer graciosamente uma substância entorpecente para alguém se equipara à venda da substância.”

Créditos da foto: divulgação / Polícia Civil do Paraná

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