Centros oferecem suporte às mulheres vítimas de violência em Salvador; saiba como pedir ajuda.

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, as mulheres podem recorrer ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Loreta Valadares, nos Barris.

Mulheres vítimas de violência que precisarem de orientação, apoio e até mesmo acolhimento podem contar com este serviço em Salvador. Os Centros de Referência de Atendimento à mulher do município, vinculados à Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), oferecem apoio psicossocial e jurídico e, em casos que a vítima não tenha para onde ir, após a denúncia, ela é acolhida no Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), que funciona 24h na Ribeira. O telefone é o (71) 3611-6581.

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, as mulheres podem recorrer ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Loreta Valadares (CRAMLV), nos Barris, para agendar um atendimento presencial ou teleatendimento pelo telefone (71) 3235-4268 ou (71) 99701-4675.

Outra opção é o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães (Cream), em Fazenda Grande II, que pode ser acionado também de forma presencial ou por ligação para os números (71) 3611-5305 e (71) 98791-7817.

A secretária da SPMJ, Fernanda Lordêlo, lembra que os Centros de Referência têm atendimento especializado com equipe psicossocial, composta por advogados, psicólogos e assistentes sociais. “Eles recebem esta mulher, analisam as necessidades e, a partir daí, a gente começa a acionar toda rede de enfrentamento, que envolve a Polícia Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Secretaria da Saúde, ou seja, todos que formam a rede para direcionar e dar suporte à mulher”.

A gestora afirma ainda que, muitas vezes, a acolhida pode precisar de benefícios sociais, por isso, a Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) também pode ser acionada. “Caso essa mulher esteja trabalhando e precise de afastamento por medida protetiva, também temos a equipe jurídica que faz a orientação. Nosso acompanhamento é integral, buscando fazer de forma integrada para que ela seja atendida da melhor forma possível”.

Foto: Bruno Concha/Secom

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