Deputado fiscaliza Colégio Estadual Odorico Tavares, relata ‘abandono’ e diz que Educação na Bahia ‘não é uma das piores por acaso’.
Na localidade, o parlamentar afirmou que foi impedido pela vigilância local de adentrar ao colégio no primeiro momento e que necessitou acionar a Polícia Militar para a garantia dos seus direitos enquanto deputado.
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) realizou, nesta sexta-feira (1/9), uma vistoria no Colégio Estadual Odorico Tavares, no bairro da Vitória, que teve as suas atividades encerradas em 2020 com a promessa da gestão da época de alienar o terreno, o que até então não ocorreu.
Na localidade, o parlamentar afirmou que foi impedido pela vigilância local de adentrar ao colégio no primeiro momento e que necessitou acionar a Polícia Militar para a garantia dos seus direitos enquanto deputado. Dentro do equipamento, que foi inaugurado no ano de 1994, Leandro de Jesus afirmou que a situação é de “completo abandono”.
“Um colégio que era referência na Bahia, com uma estrutura que era uma das maiores do estado, é revoltante ver que está desta forma. Um completo abandono, um cenário de guerra, de incompetência, de falta de valorização da nossa história e da educação. Um local que deveria construir sonhos hoje é palco de lixo, entulho, mato e ferrugem”, disse Leandro.
O parlamentar ainda lembrou que a Bahia figura nas últimas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e que a “desvalorização destes equipamentos reflete estes dados”. “Não é à toa que estamos nesta situação na Educação e Segurança Pública. O que deveria ser prioridade em uma gestão é deixado de lado. Pergunto ao ex-governador Rui Costa e ao atual Jerônimo Rodrigues o real motivo deste abandono, já que não foi feita alienação. Ao que parece, eles não querem que os jovens estudem”, completou.
Atribuição do deputado – De acordo com a Constituição, é atribuição do deputado a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado. No exercício do mandato, ele tem livre acesso às repartições públicas. Pode fazer diligências pessoalmente nos órgãos de administração direta ou indireta.
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