Em meio a onda de confrontos na capital, Estado vai premiar policiais por redução de mortes violentas.

Os agentes receberão o Prêmio por Desempenho Policial (PDP) com 35% de acréscimo.

Foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (7/9), uma premiação às policias civis e militares e aos agentes do Departamento de Polícia Técnica que atuaram na redução das mortes violentas no primeiro semestre de 2023. Segundo dados do Governo do Estado, a Bahia apresentou, nos seis primeiros meses deste ano, uma diminuição de 4% dos assassinatos, na comparação com o mesmo período de 2022.

As unidades policiais que, nas suas áreas de atuação, alcançaram redução de 6% (meta estipulada) receberão o maior valor. Ganharão prêmios menores os efetivos lotados em unidades da PM, PC e DPT que conseguiram reduções equivalentes a 50% e 20% da meta estipulada.

Os agentes receberão o Prêmio por Desempenho Policial (PDP) com 35% de acréscimo. O aumento faz parte de um pacote de reestruturação da Segurança Pública, que foi votado e aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia. De acordo com o governo, o PDP é uma forma de estimular, reconhecer e valorizar o desempenho dos servidores no combate ao crime.

ONDA DE VIOLÊNCIA

Nos últimos dias, a população de Salvador vivenciou outra realidade sobre a segurança pública na Bahia, com diversos confrontos envolvendo facções criminosas e as forças policiais. No começo desta semana, pelo menos 10 pessoas foram mortas em combate nos bairros do Alto das Pombas e do Calabar. Por causa destas ocorrências, aulas na Universidade Federal da Bahia e em escolas públicas que ficam nestas localidades foram suspensas até o reestabelecimento da segurança.

Além disso, mais de 30 mortes foram registradas em ações policiais entre os dias 28 de julho e 4 de agosto. Dados do Painel de Monitoramento do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, registraram pelo menos 49,5 mil homicídios entre 2015 e 2022, tornando a Bahia o estado que mais registrou assassinatos nos últimos oito anos. Os números são 40% maiores que os do segundo colocado, o Rio de Janeiro.

Foto: Feijão Almeida/Secom GovBA

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