Após queixas, prefeitura explica reajuste de R$ 0,46 para professores.
Gestão municipal afirma que acréscimo salarial deve-se a “adequação ao piso nacional”.
A prefeitura de Dias D’Ávila se posicionou sobre o reajuste salarial a partir de R$ 0,46 dos professores da rede municipal. A gestão, sob comando de Alberto Castro (PSDB), afirma que o acréscimo nos vencimentos dos profissionais da educação trata-se de “uma atualização na tabela para adequação ao piso nacional”. Este valor foi concedido para os professores considerados de Nível 1, sem formação.
O governo municipal, por meio da Secretaria de Educação (SEDUC), garante que a atualização salarial atende às “diretrizes legais e promove a regularização da remuneração dos professores”, acrescenta um trecho da nota publicada nesta quinta-feira, 18, nas redes sociais.
O reajuste dos 343 docentes municipais foi aprovado na Câmara Municipal de Vereadores no dia 5 deste mês. No mesmo dia, o tucano sancionou a lei que concede o incremento, que deve começar a vigorar a partir de maio.
“Salientamos que, antes de qualquer reajuste, foi primordial corrigir os vencimentos abaixo do piso nacional, realizando ajustes individualizados, conforme estabelecido pela legislação federal. Ou seja, antes de propor aumentos salariais futuros, era fundamental corrigir disparidades na tabela atual”, diz o informe.
Com a atualização salarial, os valores ficaram da seguinte forma:
Profissionais de Nível 1 (letra A) – reajuste de R$ 0,46;
Professores de Nível 1, a partir da Letra B (graduados) – reajuste de R$ 137 a R$ 1.396,63;
Professores de Nível 2 (especialistas) – reajuste de R$ 45,81 a R$ 311,55;
Professores de Nível 3 (mestres e doutores) – reajuste de R$ 105,76 a R$ 138,00;
Professores especial (sem formação) – reajuste de R$ 1.396,33.
A prefeitura ainda enfatiza que “os profissionais que cumprem a carga horária de 40h, recebem salário inicial de mais vantagem no valor de R$ 5.730,07, e que a partir de dezembro de 2024, receberão até R$ 5.799,80”.