Baiano clama por resgate após ficar preso em Porto Alegre por extravasamento de dique.
Mãe do jovem também chegou a pedir pelo resgate do filho.
Um dos baianos presos em Porto Alegre após o extravasamento de um dique no Arroio Feijó, no último sábado (4), o jovem Klayver Rocha, de 25 anos, falou pela primeira vez após sua mãe pedir ajuda para o resgatarem.
De acordo com sua mãe, Klayver trabalhava com mototaxista em Salvador e se mudou para o Rio Grande do Sul há dois meses, quando conseguiu um emprego de carteira assinada como garçom em um restaurante em Sarandi.
Em vídeo, Klayver relatou os dias de ‘terror’ que tem vivenciados no sul do país e classificou o momento como a pior situação já enfrentada por ele na vida no momento do extravazamento do dique.
“Eu passei pela pior situação da minha vida. Tava sentado em casa e no nada, vi as pessoas correndo, o carro correndo mesmo, falando: ‘saia de casa pessoal, que água tá vindo’. Simplesmente só peguei a mochila, saí correndo, entrei no carro de uma pessoa que eu nem conhecia, tipo caos mesmo na cidade. Todo mundo saindo correndo, o carro batendo, acidente de moto, parecendo o fim do mundo”, relatou o jovem.
Em meio a todo o caos vivido, Klayver ainda alegou ter tentato se comunicar com a mãe através de mensagens de áudio. Ainda no vídeo, ele explicou sua mudança para o Rio Grande do Sul para trabalhar e realizar seu sonho de comprar uma moto.
“Eu vim pra cá pro Rio Grande do Sul em busca de um sonho meu que era comprar minha moto. E em Salvador eu não tava conseguindo emprego, não tava conseguindo estabilizar. E tipo assim, eu viajei para cá pro Rio Grande do Sul tem um mês e meio aqui e por essa que eu não esperava mas graças a deus eu consegui um abrigo aqui e estou bem”, disse.
No abrigo, o baiano contou que não tem comida, água, energia ou sinal. Klayver também alega no vídeo que já pediu demissão do emprego e quer retornar para Salvador.
Eu só quero sair daqui eu já pedi demissão na empresa e é isso né quero voltar para o Salvador”, disse o jovem.
Foto: Reprodução