Brasil pode retornar a importações de petróleo em 2034 sem novas descobertas.
Ela destacou que a produção do pré-sal está prevista para cair nos próximos anos, o que tornaria necessário buscar novos reservatórios para manter a autossuficiência, alcançada desde 2006.
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, alertou que o Brasil pode voltar a importar petróleo em uma década se não forem feitas novas descobertas na margem equatorial, uma área com grande potencial semelhante ao pré-sal. Ela destacou que a produção do pré-sal está prevista para cair nos próximos anos, o que tornaria necessário buscar novos reservatórios para manter a autossuficiência, alcançada desde 2006.
Atualmente, a Petrobras possui 16 poços na margem equatorial, mas enfrenta restrições do Ibama, que autorizou a perfuração de apenas dois. A estatal já atendeu a diversas exigências para obter licenças, incluindo medidas de proteção ambiental. Apesar das críticas de ambientalistas, Sylvia defendeu que a região não é um santuário e está longe da foz do rio Amazonas, onde se tem gerado desinformação sobre a presença de corais.
A diretora expressou frustração com a demora na concessão das licenças, mas permanece otimista em relação às perspectivas de exploração. A Petrobras continua a buscar soluções tecnológicas para garantir a viabilidade econômica das operações e reforçou que parcerias com outras petroleiras podem surgir caso novas reservas sejam descobertas na área.
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