Quatro suspeitos são presos e facção tem R$ 44 milhões bloqueados.

Os R$ 44 milhões foram localizados durante a operação ‘Premium Mandatum’, que tem como principal objetivo “debilitar a saúde financeira do grupo criminoso”.

Quatro suspeitos de integrarem uma das maiores facções criminosas do Brasil foram presos em uma operação do Ministério Público da Bahia (MPBA) nesta quinta-feira (27). Segundo informações do MPBA, o grupo é investigado por envolvimento em crimes como tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro, entre outros.

Em nota, o MPBA detalhou que, com base nas investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), a Justiça determinou a indisponibilidade de R$ 44 milhões em bens pertencentes aos investigados.

Na Bahia, os mandados foram cumpridos nas cidades de Senhor do Bonfim, Sobradinho, Juazeiro e Casa Nova. Em Santa Catarina, a ação foi realizada no município de Bom Retiro.

A fase de hoje teve como principal objetivo “debilitar a saúde financeira do grupo criminoso”. De acordo com o MPBA, as investigações revelaram grandes movimentações bancárias por meio de operações financeiras atípicas e contatos entre pessoas suspeitas de integrar a organização criminosa. A apuração trouxe indícios de lavagem de capitais e financiamento do tráfico de drogas.

Os dados utilizados para a operação foram obtidos a partir de celulares apreendidos no Conjunto Penal de Juazeiro (CPJ), especialmente de indivíduos residentes nos municípios de Senhor do Bonfim e Juazeiro. O material foi analisado na primeira fase da operação, iniciada em maio de 2023, em uma ação conjunta com a Polícia Civil e outras forças policiais. Até o momento, 47 pessoas já foram denunciadas.

A operação contou com o apoio da 17ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) de Juazeiro, do Comando de Policiamento da Região Norte, por meio da Rondesp, e do Comando de Policiamento de Missões Especiais, através da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga. Também participaram a equipe do Gaeco do Ministério Público de Santa Catarina e o 6º Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina.

Foto: MPBA

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