Lula no G7: o que o Brasil vai revelar sobre segurança energética ao mundo?

Lula participa da Cúpula do G7 no Canadá com foco em segurança energética e COP30.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta segunda-feira (16) rumo ao Canadá para participar, no dia 17, da 51ª Cúpula do G7 — grupo que reúne as sete maiores economias industrializadas do mundo: Estados Unidos, Itália, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha.

O Brasil foi convidado para a sessão ampliada do encontro, ao lado de outras nações como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México. O convite oficial foi feito na última quarta-feira (11) pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney. Está prevista também uma reunião bilateral entre Lula e o anfitrião.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, um dos temas centrais dos debates será a segurança energética. A expectativa é que os líderes discutam caminhos para diversificar fontes de energia, fortalecer cadeias produtivas de minerais críticos e ampliar investimentos em infraestrutura sustentável.

O embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, destacou que o debate no G7 terá forte ênfase em tecnologia, inovação e transição energética. Para ele, o encontro também será uma oportunidade de preparar terreno para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá em novembro, em Belém (PA).

“A participação do presidente Lula será uma oportunidade para apresentar os preparativos da COP30 e convidar oficialmente os países presentes para o evento”, afirmou o diplomata.

De acordo com o Itamaraty, o tema proposto para a cúpula tem forte conexão com os debates que o Brasil pretende promover durante a conferência climática da ONU.

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