Menina de 14 anos morre após cirurgias plásticas no México.
Família denuncia que procedimentos em Paloma Nicole foram ocultados no atestado de óbito.
A mexicana Paloma Nicole Arellano Escobedo, de 14 anos, morreu no dia 20 de setembro devido a complicações de cirurgias plásticas, segundo denúncia do pai, Carlos Arellano. Ele afirma que não havia dado consentimento para os procedimentos e que a causa da morte teria sido encoberta no atestado de óbito da filha.
Paloma foi submetida a implante de silicone nos seios, lipoaspiração e lifting de glúteos, realizados em 12 de setembro na Clínica Santa María de Durango, conforme reportaram os jornais El Heraldo de México e El Universal. Antes disso, no dia 11, a mãe da adolescente informou ao pai que Paloma havia sido diagnosticada com covid-19 e que ficaria isolada em uma área montanhosa para se recuperar.
Segundo Carlos Arellano, no dia 15 ele recebeu nova ligação da ex-companheira informando que a filha havia sido internada com complicações. A adolescente sofreu parada cardiorrespiratória, foi colocada em coma induzido e, embora tenha apresentado melhora inicial, evoluiu para morte cerebral no dia 19.
Durante o velório, Carlos percebeu que Paloma usava um sutiã cirúrgico e, ao examinar o corpo, confirmou que a filha havia passado pelos procedimentos estéticos. Ele solicitou fotos das cicatrizes e implantes e imediatamente requisitou uma autópsia para apurar as circunstâncias da morte.
A legislação mexicana permite cirurgias estéticas em menores de idade e não exige que ambos os pais autorizem os procedimentos, o que motivou questionamentos sobre a falta de consentimento paterno no caso.
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