Caso Lucas Terra: Universal defende pastores envolvidos e aposta em inocência da dupla.

Na manhã desta quarta, Marion Terra, mãe da vítima, ficou proibida de acompanhar o juri popular.

A Igreja Universal do Reino de Deus se posicionou publicamente, através de nota, a respeito dos dos pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, suspeitos de envolvimento no caso que resultou na morte do garoto Lucas Terra, ocorrida em 2001. O crime foi a julgamento após 22 anos, e a nota foi publicada na manhã de terça-feira (25/4), mesmo dia da abertura oficial do júri.

No texto, a Universal afirma que exige de todos os membros um comportamento irretocável, para poderem exercer a atividade missionária e que, portanto, confia na inocência da dupla, que segue integrando os quadros da entidade.  Confira trechos do documento:

“A Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que está completamente convicta quanto à inocência de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, que são Pastores da Universal, estando um em Minas Gerais, e o outro no Rio de Janeiro.

Quem conhece o trabalho da Igreja sabe que ela exige de todos os membros de seu corpo eclesiástico um comportamento irretocável, para que possam exercer a atividade missionária a eles confiada, como um verdadeiro exemplo de conduta para a comunidade onde atuam. Afastando, assim, qualquer um que tenha um comportamento contrário à fé cristã e do que é requerido de bispos e pastores.

Contudo, em relação aos dois – ambos com quase 32 anos de ministério –, jamais foi encontrado, até aqui, comportamentos, provas ou indícios que os coloquem na cena deste crime tão brutal e lamentável. Posto isto, a Universal reforça que continua acreditando na Justiça brasileira, e tem a convicção de que será restabelecida a justa decisão à época da Juíza de 1ª instância, de não os levarem a júri popular, por absoluta ausência de provas contra os mesmos.”

O júri

Nesta quarta-feira (26/4), nove testemunhas devem ser ouvidas no fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Pela manhã, Marion Terra, mãe da vítima, foi proibida de acompanhar o júri popular , devido a uma restrição legislativa. Segundo as regras, uma testemunha não pode presenciar o que será dito pela outra.

De acordo com os advogados envolvidos no processo, a previsão de término é a próxima sexta-feira (28/4), quando, finalmente, o resultado final deverá ser conhecido.

Foto: Reprodução

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