Faltando um mês para prazo do Imposto de Renda, mais da metade dos contribuintes não declararam.
Com prazo final em 31 de maio, mais de 53% dos contribuintes ainda não realizaram sua declaração do Imposto de Renda.
Se encerra no final de maio o prazo para que o contribuinte faça a sua declaração do Imposto de Renda (IR) 2023. Tradicionalmente com término no final de abril, a data-limite foi estendida para o dia 31 de maio em caráter definido.
De acordo com o balanço da Receita Federal, até o momento, 18.051.280 prestaram contas à instituição, número que representa 46,3% das 39,5 milhões de declarações previstas para este ano durante o prazo regular. Os mais de 53% atrasados podem realizar o precedimento através de um modelo pré-preenchido, disponível no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC). Porém, o benefício é disponibilizado para quem possuiu conta ouro ou prata no site Gov.br.
Quem deve declarar o IR?
– Quem recebeu rendimentos tributáveis (salários, aposentadoria, aluguéis, etc.) acima de R$ 28.559,70;
– Quem recebeu rendimentos isentos (FGTS, indenização trabalhista, pensão alimentícia, etc.) acima de R$ 40 mil;
– Quem teve receita bruta de atividade rural acima de R$ 142.798,50;
– Quem pretende compensar prejuízos de atividade rural;
– Quem teve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
– Quem realizou operação em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas acima de R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitos ao imposto;
– Quem tinha, até 31 de dezembro, posse ou propriedade de bens acima de R$ 300 mil;
– Quem passou à condição de residente no Brasil até dezembro de 2022.
Restituição
Assim como nos anos anteriores, as restituições do Imposto de Renda serão pagas em cinco lotes:
1º lote: 31 de maio
2º lote: 30 de junho
3º lote: 31 de julho
4º lote: 31 de agosto
5º lote: 29 de setembro
Consequências de não declaração o IR
A não declaração do Imposto de Renda pode trazer consequências graves para o contribuinte, como a aplicação de multas e juros, além de poder ficar com o CPF irregular. Também é possível que o contribuinte caia na malha fina, podendo ser investigado pela Receita Federal.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil