Pastor cria polêmica ao criticar homens e mulheres que usam brinco: ‘Leva esses lixos pra lá’; Malafaia rebate.

Um pastor da Igreja Assembleia de Deus causou polêmica ao se referir a mulheres e homens que usam brinco como “lixos”. Daniel Nunes, que é presidente da denominação em Campina Grande, na Paraíba, fez a sua declaração na 63º Escola Bíblica de Obreiros (EBO) realizada na cidade de Abreu e Lima, Pernambuco.

Na ocasião, o pastor Daniel Nunes chegou a dizer que outras igrejas Assembleias de Deus, que segundo ele ‘aceitam tudo’, seriam boas porque serviriam para acolher os “lixos”, referindo-se a pessoas que estariam pecando.

“Nesses dias, lá em Campina Grande, chegou dessas igrejas Assembleias de Deus, que está por aí e que aceita tudo e corre para lá um monte de crente. Mulher que quer usar brinco, quer usar calça arrochada, homem que quer usar cabelo grande, que quer usar maquiagem, homem que quer usar brinco, corre tudo para lá”, iniciou o pregador.

“E eu estava dizendo para os pastores, essas igrejas são uma benção porque a gente vem e faz a limpeza nesses trastes e que está dando trabalho para gente e fica o que quer ser santo. Leva esses lixos para lá e deixa o que quer ser santo na palavra. Glória a Deus”, completou Nunes.

Em seus argumentos, o pastor Daniel Nunes disse que os cristãos precisam se deter ao ensino da Bíblia Sagrada, pois só assim resistirão às distorções doutrinárias. “A igreja que vai permanecer nesse turbilhão de hererias é a que prega a sã doutrina”, argumentou, segundo a TV Jornal.

Malafaia reage

O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a declaração do pastor Daniel Nunes. O líder religioso gravou um vídeo direcionado aos paraibanos.

“Olá, povo abençoado de Campina Grande. Eu queria mandar uma mensagem para o povo de Deus dessa cidade. Se o pastor te considera um lixo, nós da Adevec aprendemos que Jesus recicla lixo”, disse ele. “Porque a grandeza do evangelho é transformar pessoas”.

Malafaia também associou a figura de Nunes aos fariseus da época de Jesus, os quais “julgavam que eles eram os verdadeiros cidadãos dos céus e o resto não era nada.”

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