Explosão de banco, queima de veículos e fuga com reféns movimentam a madrugada em Jacobina; saiba mais
Creditos da foto:divulgação/SSP-BA
Uma Simulação Policial de Ataque Contra Instituição Financeira promovida pela Polícia Militar aconteceu na madrugada desta sexta-feira (27/5), na cidade de Jacobina, a 341 km de Salvador. Essa foi a 2ª edição do treinamento, cujo objetivo é ampliar a redução dos roubos a bancos na Bahia, que, segundo a SSP-BA, em 2022, de janeiro a maio, alcançou o índice de 77%
Coordenada pelo Comando de Policiamento Regional (CPR) Norte, com apoios dos Comandos de Operações (COPPM), de Inteligência (COINT) e de Policiamento Especializado (CPE), a instrução contou com a participação de 50 policiais.
“Registramos seis casos na Bahia, em 2022, contra 27 ocorrências, em 2021. Continuaremos com a nossa capacitação, qualificando ainda mais o nosso trabalho repressivo. A PM fazendo a sua parte de caráter ostensivo e a Polícia Civil com as ações de inteligência. O resultado desta parceria fica evidente nos números”, enfatizou o comandante do CPR-Norte, coronel Válter Araújo.
SIMULADO
De acordo com a SSP-BA, na Rua Pedro Lago, Centro de Jacobina, foi iniciada a simulação. Um grupo de oito assaltantes começa a ação criminosa, instalando os explosivos. Os criminosos estouram uma agência do Banco do Brasil, roubam dinheiro em aproximadamente 25 minutos e fogem com três reféns.
No momento do ataque, após ligações via 190 para o Centro Integrado de Comunicações (Cicom), as unidades de pronta resposta da PM são acionadas e iniciam a montagem dos bloqueios, nas possíveis rotas de fuga. Os militares aguardam a passagem da quadrilha, em pontos distante do Centro, evitando confronto em área urbana.
Durante a fuga, os assaltantes queimam três veículos, com os objetivos de impedir uma perseguição por parte de viaturas e destruir vestígios. Nos bloqueios, a polícia utilizou dilaceladores que danificaram os pneus dos veículos usados pelo grupo criminoso e efetuou a prisão. “Seguiremos firmes na missão de proteger os baianos e os turistas que nos visitam”, concluiu o coronel Válter.
