Amigos alegam que dentista esteve com assassino em final de semana antes do crime.
A vítima tinha o costume de levar parceiros para ter encontros em seu apartamento, localizado no bairro do Rio Vermelho, na orla de Salvador.
Amigos do dentista encontrado morto no último sábado (25), indicam que o suspeito de cometer o crime ficou hospedado na casa da vítima entre sábado (18) e terça-feira (21). A indicação dos amigos acontece após o corpo de Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, ser encontrado em estado avançado de decomposição.
A vítima só foi encontrada morta cinco dias após da última vez que o dentista foi visto. O corpo de Lucas ainda foi encontrado amarrado na cama. A Polícia Civil disse, por meio de nota, que ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime, mas que imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.
Segundo publicação do Correio, amigos do dentista, que foram testemunhas e prestaram depoimento à polícia, relataram que ele enviava fotos das pessoas com quem iria se relacionar por motivos de segurança.
A vítima tinha o costume de levar parceiros para ter encontros em seu apartamento, localizado no bairro do Rio Vermelho, na orla de Salvador. Neste caso, Lucas teria conhecido e levado o suspeito para sua residência no último dia 18. Logo após, o assassino teria passado três dias no apartamento do dentista, onde ficou até o dia 21.
O homem teria contado a vítima que era morador do bairro de Itapuã, mas que teria sido expulso de casa, segundo relato do amigo de Lucas. Em relato, a testemunha contou que a diarista que trabalhava na casa da vítima visualizou quem era esse homem e afirmou que não teria ido “ com a cara dele”. O dentista chegou a ir para a academia e deixou o suspeito em seu apartamento.
Durante a estadia do assassinato, o dentista chegou a enviar foto do suspeito de cometer o crime. Porém, a imagem foi enviada em formato de visualização única e não ficou registrada no celular do amigo.
No último dia 21, o dentista enviou mensagem ao mesmo amigo contando que o homem já não estava mais em sua casa. A testemunha disse em depoimento à polícia que Lucas afirmou ter ” dispensado” o suspeito por estar sem “ paciência”.
Mesmo com o relato, a Polícia ainda não tem certeza que o suspeito do crime é o homem que passou três noites na casa do dentista, já que na semana passada, outros dois homens foram até a casa de Lucas.
“Na quarta ou quinta-feira ele mandou foto dos outros dois e essas não foram de visualização única”, disse a testemunha.
O corpo do dentista Lucas Maia de Oliveira foi enterrado na tarde deste domingo (26) em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano.