Governo orienta bancada para votar a favor da manutenção da prisão de Chiquinho Brasão.
Segundo a publicação, a orientação vale tanto para a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevista para ter início na manhã desta quarta, como para o plenário, segundo Padilha.
Na Câmara dos Deputados, a bancada do governo deve votar a favor da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), suspeito de ser mandante da morte de Marielle Franco. A informação foi divulgada pelo blog da Andreia Sadi, após contato com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Segundo a publicação, a orientação vale tanto para a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevista para ter início na manhã desta quarta, como para o plenário, segundo Padilha. A posição do ministro-chefe teria sido recebida com alívio por parte da Polícia Federal. Uma eventual orientação do governo contra seria vista na corporação como uma desmoralização da corporação, responsável pelas investigações sobre os mandantes do assassinato.
Brazão é deputado federal desde 2019, quando foi eleito pelo Avante. Em 2023, foi reeleito pelo União Brasil. Em 24 de março, ele foi preso pela PF. Para aprovar o relatório na comissão é preciso maioria simples, que seria a maioria dos presentes na reunião. Já no plenário, fica necessária a maioria absoluta, com metade dos deputados mais um, ou 257.
A governista Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, é a 4ª maior bancada, com 81 deputados. A maior, com 160, é o bloco formado por União Brasil, PP, Federação, PSDB, Cidadania, PDT, Avante, Solidariedade e PRD – que reúne governistas e oposicionistas. No chamado Centrão, existe uma articulação de partidos para soltar Brazão. Na terça-feira, 9, o parlamentar baiano e líder do União Brasil, Elmar Nascimento, disse que “a Constituição não prevê prisão preventiva de parlamentar”. (Metro1)
Foto: Agência Câmara