PGR pede condenação de cinco acusados por mandar matar Marielle Franco.

Entre os réus estão Chiquinho e Domingos Brazão, além do ex-chefe da Polícia Civil do RJ; caso pode ser julgado após alegações da defesa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entregou nesta terça-feira (13) as alegações finais no processo que investiga os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mortos em março de 2018, no Rio de Janeiro.

No documento, o órgão pede a condenação dos cinco acusados: o ex-deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, e o ex-assessor do TCE Robson Calixto da Fonseca. Todos seguem presos preventivamente, e suas defesas negam envolvimento no crime.

A PGR acusa Chiquinho, Domingos, Rivaldo e Ronald de duplo homicídio qualificado, pelas mortes de Marielle e Anderson, além de tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chaves, que estava no carro e sobreviveu ao atentado. Também foi pedido que os irmãos Brazão e Robson Fonseca sejam condenados por organização criminosa.

Além da condenação, o vice-procurador-geral solicitou que os réus percam seus cargos públicos e sejam obrigados a pagar indenizações por danos morais e materiais à família das vítimas e à sobrevivente Fernanda Chaves.

Com a apresentação da peça final da acusação, o processo entra na fase das alegações da defesa. Depois disso, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, poderá liberar o processo para julgamento.

Foto: Agência Cãmara/Alerj/Redes Sociais

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