Yom Kippur: judeus celebram o “Dia do Perdão” com jejum e reflexão espiritual.

Data sagrada marca o encerramento dos Dez Dias de Arrependimento e destaca valores de introspecção e reconciliação.

Entre o pôr do sol de 1º de outubro e o anoitecer de 2 de outubro de 2025, judeus em todo o mundo celebram o Yom Kippur, considerado o dia mais sagrado do calendário judaico. Durante aproximadamente 25 horas, os fiéis praticam jejum total, abstendo-se até de água, e evitam atividades cotidianas, como banho, uso de perfumes, relações sexuais e uso de calçados de couro.

O Yom Kippur é um momento de oração, reflexão e reconciliação com Deus e com o próximo, encerrando o período conhecido como “Dez Dias de Arrependimento”, iniciado no Rosh Hashaná, o Ano-Novo judaico. A tradição tem origem bíblica, quando o profeta Moisés intercedeu diante de Deus pelo perdão do povo após a adoração a um ídolo.

As cerimônias começam com a oração Kol Nidré e encerram-se com a prece Ne’ilá, simbolizando o desejo de serem inscritos no “Livro da Vida”. Embora a observância siga regras rígidas, exceções são feitas por motivos de saúde, com a preservação da vida tendo prioridade.

No Brasil, as principais celebrações acontecem em São Paulo e Rio de Janeiro, com transmissões online para alcançar fiéis em diferentes regiões. Além do caráter religioso, o Yom Kippur inspira reflexões universais sobre perdão, arrependimento e renovação pessoal, sendo observado por milhões de judeus todos os anos em um momento de silêncio, introspecção e fé.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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