Tragédia! Terremoto na Indonésia deixa ao menos 46 mortos e 700 feridos
Com 170 mil habitantes, o município fica a cerca de 110 km da capital do país, Jacarta.
Um terremoto de magnitude 5,6 atingiu Java, a principal ilha do arquipélago da Indonésia, nesta segunda-feira (21/11), deixando ao menos 46 pessoas mortas e outras 700 feridas, segundo informações da agência meteorológica e geofísica do país.
À agência de notícias AFP um porta-voz da cidade de Cianjur, a mais afetada, disse que o número de mortos deve aumentar e que milhares de casas ficaram danificadas. Com 170 mil habitantes, o município fica a cerca de 110 km da capital do país, Jacarta.
Segundo a Folhapress, a imprensa local relata que estabelecimentos comerciais, um hospital e uma escola islâmica da cidade ficaram parcial ou completamente destruídos com o tremor. Imagens mostram vários edifícios de Cianjur com o telhado destruído e muitos escombros.
Em Jacarta, o tremor também foi sentido, ainda que em escala menor, mas não foram relatadas vítimas ou danos na infraestrutura urbana. Duas horas após o terremoto, ao menos 25 tremores secundários foram registrados, segundo a agência meteorológica. O governo afirma haver risco de deslizamento de terras se houver chuvas fortes.
O país asiático se estende pelo Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona sísmica altamente ativa, onde diferentes placas da crosta terrestre se encontram, gerando um número maior de terremotos e vulcões. Em um dos piores eventos recentes, mais de 2.000 pessoas morreram em um terremoto na ilha de Sulawesi em setembro de 2018.
A área onde se deu o epicentro do tremor é densamente povoada e propensa a deslizamentos de terra, em especial devido a casas com pouca infraestrutura, segundo relato da rede britânica BBC. Equipes de resgate têm tentando retirar pessoas de prédios que desabaram.
O terremoto ocorre menos de uma semana após o encerramento do encontro do G20, que também ocorreu na Indonésia, mas na ilha de Bali. Lá estiveram reunidas lideranças mundiais, como os presidentes dos Estados Unidos e da França, Joe Biden e Emmanuel Macron, respectivamente, e o chanceler da Rússia, Serguei Lavrov.
O encontro tinha na pauta a agenda econômica e de desenvolvimento, mas foi dominado por discussões em torno da Guerra da Ucrânia.
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