Mulher é presa por exercer medicina ilegalmente; Falsa médica transferia paciente de SAJ para Salvador.

A mulher, que teve sua identidade preservada, está sendo investigada por exercício ilegal da Medicina e falsidade ideológica.

Uma mulher foi presa em flagrante na manhã desta segunda-feira (19) por exercer medicina ilegalmente sem registro profissional. O caso foi denunciado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), que enviou uma equipe fiscalização e flagrou a mulher se apresentando como profissional responsável pelo transporte de uma paciente do município de Santo Antônio de Jesus para Salvador. 

A mulher também carimbou e assinou um relatório que atestava ter acompanhando a transferência de uma paciente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), utilizando nome e CRM de uma médica devidamente inscrita no Conselho. 

Denúncia
A suspeita do crime teve início ainda em Santo Antônio de Jesus, quando médicos da unidade de saúde onde a paciente estava internada notaram algumas incoerências na conduta da suposta médica e acionaram o Cremeb. 

Informados sobre o hospital de destino da ambulância, uma equipe de fiscalização do Conselho solicitou a identificação profissional da mulher, que informou não possuir identidade profissional, nem pessoal.

Após flagrar a mulher atuando como médica sem registro, o Cremeb acionou a Polícia Militar, que conduziu a suspeita para uma delegacia, no bairro de Cajazeiras. 

Ainda de acordo com o Cremeb, a suspeita foi presa em flagrante, ouvida e liberada mediante após pagar fiança. O valor não foi divulgado.

O delegado responsável pelo caso, Roberto Dias, informou ao Cremeb que a investigada informou ter cursado Medicina na Bolívia, mas não apresentou a diplomação, nem documentos que comprovassem que ela buscou o Revalida para regularizar a possibilidade de registro em algum conselho regional de Medicina no Brasil. 

A empresa responsável pela contratação da suposta médica entrou em contato com o Cremeb disse ter sido surpreendida com a notícia, registrando que não tinha ciência de uma profissional sem habilitação no seu quadro de funcionários e se colocando à disposição para mais esclarecimentos. 

O caso seguirá para Corregedoria do Conselho, que irá apurar os trâmites de contratação da investigada pela polícia. Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela 13ª Delegacia, que apura os crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da Medicina. (Correio).

Foto: Reprodução/Cremeb

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